sexta-feira, 14 de agosto de 2015

PEDRO ROCHA ( EL VERDUGO )


O URUGUAIO PEDRO ROCHA !

DÉCADA DE 60


Pedro vem do grego e significa “pedra”. Um “Pedro Rocha” pode ser mais do que uma redundância. 
Principalmente quando se é avaliado por Pelé como um dos cinco melhores de todo o mundo em seu tempo.
Pedro Virgílio Rocha Franchetti nasceu em Salto, no Uruguai, dia 3 de dezembro de 1942. 
Com 16 anos já vestia a camisa amarela e negra do Peñarol. 
Era alto (1,83 metro) e decidia partidas com seu chute de alta potência — ganhou o apelido de El Verdugo (o carrasco, em espanhol). Ou Dom Pedrito, para os mais íntimos.
Jogando como ponta de lança, Pedro Rocha ganhou pelos Carboneros praticamente todos os torneios que apareceram pela frente. 
Participou de quatro Copas pela seleção uruguaia. Na do México, em 1970, levou a Celeste até a semifinal.
Em setembro de 1970 Pedro Rocha se mudou para o São Paulo. Veio para ficar. Naturalizou-se cidadão brasileiro. 
O tricolor montou um timaço para deixar o mais longo jejum de sua existência 

(13 anos sem títulos) para trás: levou Pablo Forlán, Gerson, Toninho Guerreiro. E Pedro Rocha.
No ano seguinte o São Paulo já faturava o bicampeonato paulista. Outro título estadual veio em 1975. 
Lesionado, saiu do São Paulo um pouco antes de estrear no Brasileirão de 1977. 

No total, El Verdugo jogou 375 vezes pelo time do Morumbi onde marcou 113 gols. 

“Meu melhor ano no São Paulo foi em 1975”, declarou ao Jornal da Tarde dois anos depois. “Perdemos só uns três jogos.” Aposentou-se no Al-Nassr, da Arábia Saudita.
1970

Muricy Ramalho, que o conheceu quando era um jovem e cabeludo tricolor, assim o descreveu: “Caladão, gostava muito de jogar sinuca. 

Era invencível, tinha uma precisão para defender e atacar, até parecia que estava jogando futebol”. 


Seu conterrâneo Pablo Forlán monta um perfil mais técnico: “Caminhava com a bola, pelo meio, e lançava o centroavante, continuando a correr. 

Quando recebia a bola, tinha facilidade em marcar gols”.






Foi ainda técnico de 20 clubes. Tentou abrir um bingo. Não deu certo. 
Sobreviveu com uma aposentadoria de 2000 reais. Em 2009 foi abatido por um AVC. Que provocou uma atrofia do mesencéfalo. 
Passou a ter grande dificuldade para falar e se movimentar. E uma cegueira progressiva. Isso o abateu de vez. 
  O São Paulo pagava parte do tratamento médico. Em janeiro de 2013 o 

Peñarol anunciou que toparia um amistoso com o São Paulo em benefício do ídolo mútuo. 
O tricolor topou, mas nunca encontrou espaço para esse jogo solidário.
1971


Na noite de 2 de dezembro de 2013, Pedro Rocha morreu em casa. No dia seguinte completaria 71 anos. 






1972



Pedro Rocha Filho deu uma entrevista cheia de mágoa ao SporTV: 


“Em momento algum nenhum diretor do São Paulo ligou para saber se ele estava bem”. 
   Verdugo foi enterrado no Memorial Parque Paulista, em Taboão da Serra (SP).




1973
 2º TEXTO: Pedro Rocha, ídolo do São Paulo e da seleção uruguaia, morreu nesta segunda-feira, aos 70 anos, na sua casa na capital paulistana.
 Ele sofria de uma doença cerebral degenerativa e passou por uma internação na Santa Casa de Misericórdia.  
Um dos maiores nomes da história do Tricolor, o ex-meio-campista completaria 71 anos de idade nesta terça-feira (3). 
El Verdugo, como era conhecido, chegou ao São Paulo em 1971, com 28 anos, e brilhou com a camisa do Tricolor até seus 34, atuando em 393 jogos e balançando as redes 119 vezes. 
Nesse período, conquistou um Campeonato Brasileiro, em 1977, e dois Paulistas, em 1971 e em 1975.
Em nota oficial, o Tricolor Paulista lamentou a morte de um dos maiores jogadores de sua história: 
“O São Paulo Futebol Clube comunica com o mais profundo pesar e saudade o falecimento de seu eterno craque Pedro Rocha, El Verdugo, em São Paulo, na noite da última segunda-feira (2).  
Um dos maiores nomes da história do Tricolor. (…)A mágica e a mística de Pedro Rocha estarão para sempre nas páginas de ouro da trajetória do São Paulo Futebol Clube, que se solidariza com a família, amigos e admiradores deste notável gênio da bola neste momento de dor e saudade”.
O meia-atacante foi o único uruguaio a jogar quatro Copas do Mundo, entre 1962 e 1974, e tinha a admiração do maior de todos, Pelé, que considerava o uruguaio um dos cinco maiores jogadores de sua geração.
Foi ídolo também no Peñarol, onde atuou em 159 jogos e marcou 81 gols, conquistou oito títulos uruguaios, três Libertadores e dois Mundiais de Clube. Pela seleção uruguaia, Rocha disputou 52 partidas e balançou 17 vezes as redes.
Após a aposentadoria, Pedro Rocha se tornou treinador e comandou 17 clubes no total. 
O principal foi o Internacional, numa breve passagem em 1996. 
1974

Também passou por Coritiba, Portuguesa e Guarani. 

Seu último trabalho na função de técnico foi em 2009, no Uberaba, em Minas Gerais.



Com gol de Pedro Rocha, no Estádio Centenário de Montevidéu, São Paulo escrevia mais um rico capítulo em sua história.







 
 










1975















1976






1977



 No Choque-Rei, Pedro Rocha e Ademir da Guia posam com a mascotinha Vilma Ricci





1978


















1979









ANOS 80











FONTE DOS TEXTOS

placar.abril.com.br(Na íntegra)
http://brasileiros.com.br/(Na íntegra)


FONTE DAS IMAGENS

Revista Placar 
http://esportes.estadao.com.br/
http://www.arquibancadatricolor.com.br/
Revista El Gráfico
Gazeta Press
http://terceirotempo.bol.uol.com.br/
Roberto Saponari
http://www.sempretops.com/
http://espn.uol.com.br/
http://imortaisdofutebol.com/
http://fotografia.folha.uol.com.br/
http://www.saopaulofc.net/
Por Arquivo histórico / www.saopaulofc.net
http://elcomercio.pe/
http://trivela.uol.com.br/
Revista grandes clubes Brasileiros
Revista de los Esportes

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