quinta-feira, 26 de outubro de 2017

GUSTINHO, O PEQUENO GIGANTE!

GUSTINHO, O PEQUENO GIGANTE!

José Augusto Bispo dos Santos, nascido no dia 09 de março de 1949. conhecido como Gustinho foi jogador do Itabaiana dos anos 60 até meados de 1982.

O pequeno gigante de contrato assinado em 1969.

Começou como engraxate, aos 16 anos de vida. Foi quando o Prefeito, Luciano Bispo, à época, viu-o jogando e o convidou para o Itabaiana. 


O time do Itabaiana (o tricolor da serra) em 1970.

José Augusto Bispo dos Santos, sabedor que o tricolor, nesse período, não honrava os salários dos jogadores, não topou. 



O apoiador Gustinho, está confiante para a partida contra o Sergipe.

Filho de família humilde, precisava trabalhar para o sustento da família e para a continuação dos seus estudos.


O time embrião, que faria história. Nele já vemos : o goleiro Marcelo, o zagueiro Paulo, o ponta Edmílson, o tanque Horácio e Gustinho.

Entretanto, o time do Confiança, da Capital, veio buscar o atleta no início de janeiro de 1968. 



Itabaiana x Remo no Batistão em 1971, pela Copa Norte Nordeste

O pequeno galego jogou no Dragão, na época de Evangelista, Hélio, Sabará, sendo campeão no 1º turno. 


O timaço do Itabaiana no Estádio rei Pelé pela Copa Nordeste de 1971.


Uma das formações do Itabaiana no Campeonato Sergipano de 1972.

Mas, José Augusto não ficou no Dragão, pois tinha como meta um emprego numa fábrica. 

O camisa 5 do Sergipe cabeceia, Gustinho a esquerda, observa no jogo pelo campeonato Sergipano de 1972.

O Time do Tricolor da Serra que sagrou-se Campeão Sergipano em 1973. 

Foi quando o emprego não surgiu até setembro e decidiu seu retorno à Itabaiana.


Retornou ao antigo ofício, todavia aí resolveu atender ao pedido do Prefeito e no dia 24 de setembro daquele ano, jogou pelo tricolor em Arapiraca e aí ...

Treinando e descansando, assim será o carnaval dos atletas do Itabaiana, acumulando forças para a temporada de 1974.

...assinou seu primeiro contrato como profissional e terminou campeão sergipano.

Gustinho observa o treino do Goleiro Wilson. (1974)


A partir de 1974, com a sua evolução no futebol, Gustinho (José Augusto)...


Uma das formações do Tremendão em 1974.

...ganhou notoriedade e passou a ser uma das atrações do tricolor da Serra.


Itabaiana x Bahia jogaram no Batistão pelo Nacional 1974.

Era bonito de se ver aquele pequenino loirinho, cabeça de área (como se ...


O Itabaiana vendeu caro a derrota para o Flamengo no Batistão, pelo Nacional 1974. Gustinho, que acompanha o lance, suou a camisa mas não foi recompensado.

chamava na época) ou líbero (camisa 5) comandar o sistema defensivo tricolor e fazer a ligação para os contra-ataques do referido time.


 
O Galeguinho do Tremendão, mostra onde recebeu a entrada do goleiro do Fluminense, num pênalti, onde só o juiz Hélio Cosso não viu.

O volante do Tricolor da Serra foi eleito pela torcida do Estado como o melhor cabeça de área.


O time do Itabaiana, que viajou para a Guanabara a fim de enfrentar o Olaria pelo Nacional 1974.

Gustinho baseou seu estilo de jogo inspirando-se no grande Zito, do Santos de Pelé, que cobria os laterais e ainda chamava para si a responsabilidade do jogo. 


De pé: Wilson, Pedrinho, Gaúcho, Paulo, Messias e Tatica. Agachados: Catarina, Gustinho, Tota, Cagnani e Duda. 


E chegou a fazer cerca de 28 gols, jogando desta maneira.



 Alcino(o grandão), Gustinho(5) e Tatica(8) no jogo pelo Nacional 1975.

O Sergipe era seu time predileto para o enfrentamento, devido à molecagem dos jogadores rubros os quais sempre chamavam os jogadores tricolores de tabaréus. 


O Itabaiana venceu o Remo por 1 x 0, mantendo a escrita no Batistão. Gustinho (5) acompanha seu companheiro afastar o perigo da área.


Aquilo mexia com os brios dos tricolores e, graças a isto, criou-se uma rivalidade entre o Sergipe e o Itabaiana. 



Depois da final de 1973, onde o tricolor impediu o tetracampeonato do Sergipe, é que a rivalidade aumentou e o time rubro pagou um preço alto.


Uma das formações do Itabaiana em 1977. 

Gustinho foi um jogador tão excepcional que, raramente, era incomodado pelas duas maiores torcidas do Estado, a do Sergipe e a do Confiança.



Para Gustinho, além da honra de fazer parte do primeiro time sergipano a jogar no Maracanã (contra o Fluminense) pelo campeonato nacional de 1974, ...




O elenco Campeão Sergipano de 1979. Gustinho é o terceiro sentado da direita para a esquerda.

...sua partida de maior emoção foi ganhar do tricampeão Brasileiro,o Internacional de Porto Alegre, no Beira Rio, também pelo nacional (1980).

O campeão sergipano de 1979 entra em campo, Gustinho segura a bandeira.

Gustinho colecionou, dentre outros títulos:

- Campeão Sergipano de 1969.

- Campeão do Nordeste de 1971.

- Vice-campeão do Norte Nordeste de 1971.


- Campeão Sergipano de 1973.


- Pentacampeão de 1978 a 1982.


Um dos times do Itabaiana na campanha de 1980.

Gustinho (José Augusto Bispo dos Santos) vive hoje em sua querida Itabaiana, cercado daqueles que o amam.


Em 1980, o apoiador ao lado do Técnico Juan Celly.

Uma das formações do Tricampeão Sergipano.

O elenco do tricolor da Serra , supercampeão em 1980.

Uma das formações do Itabaiana na campanha de 1981.

Itabaiana 1981. Em pé: Marcelo, Esmerino, Ademir, Luizão, Amaute e Gustinho. Agachados: Toinho, Deri, Ubirani, Angioleti e Gilmar




Uma das formações do Tricolor da Serra na campanha do Penta de 1982.

O capitão Gustinho com a taça do pentacampeonato de 1982. 

O elenco Itabaianense Pentacampeão sergipano de 1982.

1982 - José Augusto Bispo dos Santos (Gustinho) se despede dos gramados.

Gustinho em uma conversa informal com o Professor Eudo Robson, ...

... na hospitaleira cidade de Itabaiana na gráfica de Fefi.


O reconhecido torcedor número 1, passa seus conhecimentos com todo amor.

FONTE DAS IMAGENS

Arquivo pessoal de Francisco Tavares da Costa.
Arquivo pessoal do Professor Eudo Robson.
Jornal o Serrano.
Jornal da Cidade.
Jornal de Sergipe.
Revista Placar (Editora Abril)

FONTE DOS TEXTOS 

Jornal da Cidade.
Jornal de Sergipe.
Professor Eudo Robson

AGRADECIMENTO ESPECIAL AO ESCRITOR, BIOGRAFO E CORDELISTA CARLOS MENDONÇA PELA SEMPRE INESTIMÁVEL COLABORAÇÃO!