sábado, 27 de junho de 2015

CARLINHOS O VIOLINO DO FLAMENGO !


"CARLINHOS O VIOLINO"
A fala era sempre mansa. Seja nas resenhas do La Mamma, restaurante ali perto da sede do Flamengo na Gávea, onde gostava de se reunir com os amigos para tomar chope e contar bobagem... 
Carlinhos adentrando o campo do maracanã.
Seja na Boca Maldita, cantinho no próprio clube onde notáveis se reuniam para discutir passado, presente e futuro. Seja dentro de campo, onde, com seu estilo refinado e clássico de jogar, recebeu o carinhoso apelido de Violino e fez história com a camisa rubro-negra, ao ganhar um Rio-São Paulo (1961) e dois Cariocas (1963-1965). 
 Carlinhos posa entre companheiros no maracanã. 
Seja no banco de reservas, onde depois comandou por várias vezes a equipe rubro-negra como treinador, conquistando títulos importantes, como dois Campeonatos Brasileiros (1987 e1992, sendo que no de 1983 chegou a treinar o clube alguns jogos como tampão até Carlos Alberto Torres assumir), três Cariocas (1991-1999-2000) e uma Copa Mercosul (1999). 
 Carlinhos é o 2º em pé da direita para a esquerda neste Fla - 66.
Luís Carlos Nunes da Silva até se reservava o direito de às vezes ter mau humor. Nada que atrapalhasse sua imagem de boa-praça. E de um dos maiores ídolos da história do Flamengo, que chora a sua morte, aos 77 anos, nesta segunda-feira. O velório acontecerá nesta terça-feira, entre 10h e 14h, na Gávea.
 Bastaria dizer que Carlinhos recebeu, quando garoto ainda no clube e iniciando sua carreira profissional, as chuteiras do grande Biguá, um dos maiores laterais-direitos do Flamengo, tricampeão carioca em 1953-54-55 e um dos deuses da raça, que encerrava sua trajetória. 
 Carlinhos na capa da Revista do Esporte dos anos 60.
Bastaria dizer também que o Violino deu suas chuteiras na despedida dos gramados em 1970 a um menino franzino, lourinho, promessa dos juvenis que se tornaria o maior jogador da história rubro-negra. Sim, Zico recebeu dele a linda homenagem. 
 Num time que lançava Gerson o canhotinha, Carlinhos está em pé , sendo o 2º da direita para esquerda.
Mas não ficou só nisso a sua passagem. Carlinhos foi o oitavo que mais vestiu a camisa vermelha e preta (567 partidas). Formou um inesquecível meio-campo com Nelsinho e Gérson. Na decisão carioca de 1963, diante do Fluminense e do maior público do Maracanã em jogos entre clubes (177.020 pessoas. 
 Carlinhos abraçado (a direita) ao goleiro , numa das formações do flamengo dos anos 60. 
Oficialmente, o total de torcedores chegou a 194.603.), comandou a equipe com sua habilidade e liderança em campo no empate que deu o título.
Pela Seleção, Carlinhos só jogou uma partida. 
 Num dos times dos anos 60 , onde tinha, os lateral Murilo e Paulo Henrique e Nelsinho Rosa no meio campo,lá estava Carlinhos. 
Azar da Seleção. Foi em 1964, num amistoso contra Portugal. E o Violino por pouco não foi bicampeão mundial. Dois anos antes, nos preparativos para a Copa de 1962, o então treinador canarinho, Aymoré Moreira, convocou 41 jogadores para a primeira preparação. 
 Anos 50 -  Carlinhos com um companheiro rubro negro.
Desses, apenas 22 foram ao Chile. Para equilibrar os convocados de Rio e São Paulo, a comissão técnica preferiu levar, como reserva de Zito, Zequinha, do Palmeiras, em vez de Carlinhos.
1966 - Carlinhos, Amir Pernambuquinho e Paulo Henrique. 
Há alguns anos Carlinhos sofria com problemas de saúde. A elevação da taxa de ácido úrico causou problemas de cicatrização, obrigou a amputação de um dedo do pé, gerou complicações no sistema circulatório, perda de memória e, além disso, complicações na carótida e a necessidade de colocar pontes de safena. O chope, hábito quase diário do ex-atleta, teve de ser suspenso.
  Anos 50 -  Carlinhos com com o enciclopédia do futebol, Nilton santos.
Como jogador, foi um meio-campista clássico, elegante, daí o apelido de "Violino". Defendeu o Flamengo de 1958 a 1969. Ganhou o Prêmio Belfort Duarte, dado na época a jogadores que nunca foram expulsos de campo. Como treinador, não perdeu a elegância. 
 Conjunto de perguntas feitas a  Carlinhos
  Raramente subia a voz para falar com os jogadores  durante suas sete passagens pela Gávea. Foram várias as vezes em que Carlinhos assumia como interino até ganhar o respeito dos dirigentes, torcedores e jogadores. 
 Carlinhos nos idos anos 50, fazendo embaixada com a bola.
Acostumado com os garotos nas divisões de base, lançou vários no time principal. Foi assim com o lateral-esquerdo Leonardo, no Brasileiro de 1987. Foi assim depois quando no título nacional de 1992 lançou no time uma base de juniores que tinha, entre outros, Djalminha, Nélio, Júnior Baiano, Marquinhos, Marcelinho Carioca e Paulo Nunes, entre outros. 
 Na conquista da Copa Mercosul, tinha Lê formando o ataque com Caio Ribeiro, hoje comentarista da TV Globo.Tantas conquistas o fizeram ser homenageado na Gávea, local que frequentava quase diariamente mesmo quando não estava a serviço.
Anos 60-  Carlinhos ao lado de gerson o canhotinha de ouro.
 Um busto com a imagem de Carlinhos foi construído, em 2011, ao lado de onde se reunia com amigos para jogar carteado. O local ganhou o nome de "Praça Carlinhos".
Carlinhos faz embaixada diante de gerson, o canhotinha.
Zico e outros ídolos rubro-negros dão adeus a Carlinhos Violino na Gávea

Leandro, Evaristo, Jorginho e outros ex-jogadores fizeram questão de prestigiar o ex-jogador e técnico do Fla, que fez história ao conquistar de dez canecos pelo clube
 Carlinhos sendo matéria da Revista do Esporte.
Carlinhos enfrentando Ademir da Guia.
 Carlinhos faz pose com a bola antes de um jogo pelo carioca.
 Carlinhos faz embaixadas , o trato fino com a bola era sua marca característica.
 Carlinhos  dando combate, marcando , mas com a classe de sempre.
 Nelsinho Rosa e Carlinhos.
 Carlinhos mais uma vez capa da revista do Esporte.
 Carlinhos no time de 1966 que perdeu para o Bangu o carioca daquele ano.
1970 - Um gesto simbólico que marcaria a história.
 1970 - Carlinhos entrega...
...suas chuteiras àquele que viria a ser o maior ídolo do Flamengo, estamos falando de Zico.

Carlinhos e sua vida de treinador nos juniores.
Carlinhos conversa com Wilson Gotardo.
Carlinhos agora efetivado como técnico titular do mengão !
Carlinhos vibrando co o fim do jogo, flamengo campeão !
Carlinhos , recebe a faixa de cameão Brasileiro de 1992.
Carlinhos na Gávea, um rito.
Carlinhos sendo homenageado na gávea com um busto, justíssimo.
Carlinhos - 2015 , o fim, no caixão recebendo os últimos carinhos... 
daqueles que que o conhecerem e o amaram descanse em PAZ !

FONTE DAS IMAGENS
Revista Placar ( Editora Abril )
Revista do Esporte
Revista gazeta ilustrada.
Globo. com
Foto imagem da rede globo de televisão
http://globoesporte.globo.com/
Blog tardes no Pacaembu
FONTE DOS TEXTOS
Professor: Eudo Robson
http://globoesporte.globo.com (texto principal)

quarta-feira, 24 de junho de 2015

ZITO O PIVÔ DO MEIO DE CAMPO DO GRANDE SANTOS !


O CRAQUE QUE LIBERAVA PELÉ !


SOBRE ZITO !

 Morreu neste domingo José Ely de Miranda, mais conhecido como Zito, um dos responsáveis por revelar Neymar e por ser integrante do time que tinha Pelé. Ele morreu em sua casa, em Santos, aos 82 anos.
 A morte foi confirmada pela assessoria de imprensa do Santos, que não revelou a causa. O velório será nesta segunda-feira, das 8 às 11 horas, no Memorial Necrópole Ecumênica, na cidade do litoral paulista. 
 Depois do velório, o corpo será encaminhado para Roseira, no interior de São Paulo, cidade natal de Zito. 
 O ex-jogador recebia acompanhamento médico em casa depois que sofreu um Acidente Vascular Cerebral há menos de um ano. Ele passou 32 dias na Santa Casa de Misericórdia de Santos.
 Modesto Roma, presidente do Santos, foi informado da morte em participação ao vivo no programa Mesa Redonda, da Gazeta.
  "Difícil, cara, difícil falar do amigo, principalmente. A cadeira do Zito na Vila é ao lado da minha, assistimos muitos jogos juntos e eu dizia: 'você é o maior corneteiro que conheci'. Mas um homem com uma visão.
  Você falou Neymar? Eu digo que Zito viu Robinho, viu Diego, foi um dos grandes nomes de revelação do Santos. Zito é um amigo, agora já saudoso. Meu sentimento a dona Cecíla, às filhas do Zito e, realmente, triste, chateado pela perda do grande capitão, ele sim, o grande capitão", falou o presidente ao ficar sabendo.
 Pela morte de Zito, o Santos decretou sete dias de luto oficial e suspendeu as atividades desta segunda-feira. 
 O clube lançaria um livro do título Paulista nesta segunda-feira, mas cancelou o evento.
 "Obrigado por tudo, Zito. Descanse em paz, eterno capitão", escreveu o Santos no Twitter.

 Relembre a carreira

Pelo Santos, Zito fez parte do time que teve Pelé, Pepe e Coutinho. Juntos, eles foram campeões do Mundial em 1962 e 1963.
 Além de história pelo Santos, Zito também se destacou com a camisa da seleção brasileira. Ele esteve nos dois primeiros títulos mundiais, em 1958 e 1962. Ele ainda disputou a Copa de 1966.
 Foram 15 anos de Zito jogando pelo Santos, entre os anos de 1952 e 1967. Ele ficou famoso por incentivar os companheiros a continuar fazendo gols mesmo quando uma larga vantagem já havia sido construída.
 Depois de se aposentar, Zito assumiu um papel importante nas categorias de base do Santos. Ele é conhecido por ter descoberto nomes como Neymar, Robinho e Diego.
José Eli de Miranda, o Zito, um dos maiores volantes da história do Santos Futebol Clube e também do futebol brasileiro, morreu no dia 14 de junho de 2015, aos 82 anos, na sua amada cidade de Santos.
 
 Zito trabalhou com as categorias de base do Peixe e era um dos responsáveis por ter revelado o atacante Robinho.
 Em 17 de julho de 2014, foi internado em estado grave na Santa Casa de Misericórdia de Santos após sofrer um AVC (Acidente Vascular Cerebral). 
 Deixou o hospital na noite do dia 19 de agosto de 2014, quando os médicos concluíram que o ídolo santista poderia seguir se recuperando em casa.

 Nascido no dia 8 de agosto de 1932, em Roseira (SP), Zito começou a carreira profissional no Taubaté, o famoso "Burro da Central". Deixou o time do Vale do Paraíba em 52 para defender o Santos.
 
 Na Vila Belmiro, Zito fez fama e conquistou títulos. Os mais importantes foram os paulistas de 55, 56, 58, 60, 61, 62, 64, 65, 67 e 68, o da Taça Brasil de 61, 62, 63, 64 e 65, os da Libertadores de 62 e 63, do Mundial Interclubes de 62 e 63 e do Rio-São Paulo de 59, 62 e 64.
 
  Pela seleção brasileira, onde estreou em 56, ajudou nas conquistas dos mundiais de 58 e 62. Também chegou a jogar a Copa de 1966.
 Zito foi um dos 47 jogadores convocados, pelo técnico Vicente Feola, para o período de treinamento que visava conquistar a Copa da Inglaterra e, consequentemente, o tricampeonato mundial de futebol. Infelizmente deu tudo errado.
 
 Os 47 jogadores convocados, devido a forte pressão dos dirigentes dos clubes, para o período de treinamento em Serra Negra-SP e Caxambu-MG como preparação para a Copa de 66, na Inglaterra, foram: Fábio - 
 São Paulo, Gylmar - Santos, Manga - Botafogo, Ubirajara Mota - Bangu e Valdir - Palmeiras (goleiros); Carlos Alberto Torres - Santos, Djalma Santos - Palmeiras, Fidélis - Bangu, Murilo - Flamengo, Édson Cegonha - Corinthians, Paulo Henrique - Flamengo e Rildo - Botafogo (laterais); 
 Altair - Fluminense, Bellini - São Paulo, Brito - Vasco, Ditão - Flamengo, Djalma Dias - Palmeiras, Fontana - Vasco, Leônidas - América/RJ, Orlando Peçanha - Santos e Roberto Dias - São Paulo (zagueiros); 
 Denílson - Fluminense, Dino Sani - Corinthians, Dudu - Palmeiras, Edu - Santos, Fefeu - São Paulo, Gérson - Botafogo, Lima - Santos, Oldair - Vasco e Zito - Santos (apoiadores); 
 Alcindo - Grêmio, Amarildo - Milan, Célio - Vasco, Flávio - Corinthians, Garrincha - Corinthians, Ivair - Portuguesa de Desportos, Jair da Costa - Inter de Milão, Jairzinho - Botafogo, Nado-Náutico, Parada - Botafogo, Paraná - São Paulo, Paulo Borges - Bangu, Pelé - Santos, Servílio - Palmeiras, Rinaldo - Palmeiras, Silva - Flamengo e Tostão - Cruzeiro (atacantes).

 Dos 47 convocados por Vicente Feola, para esse infeliz período de treinamentos, acabaram viajando para a Inglaterra os seguintes 22 "sobreviventes": 
 Gylmar e Manga (goleiros); Djalma Santos, Fidélis, Paulo Henrique e Rildo (laterais); Bellini, Altair, Brito e Orlando Peçanha (zagueiros); Denílson, Lima, Gérson e Zito (apoiadores); Garrincha, Edu, Alcindo, Pelé, Jairzinho, Silva, Tostão e Paraná (atacantes).





 
























 





Fonte dos Textos


Fonte das Imagens
Globo.com
Gazetapress
Revista Placar (Editora Abril)
Wesley Miranda
Revista do Esporte
Portal Uol
Revista Gazeta Ilustrada
Revista Grandes clubes brasileiros