GUSTINHO, O PEQUENO
GIGANTE!
José Augusto Bispo dos Santos, nascido no dia 09 de março de 1949. conhecido como Gustinho foi jogador do Itabaiana dos anos 60 até meados de 1982.
O pequeno gigante de contrato assinado em 1969.
Começou como engraxate, aos
16 anos de vida. Foi quando o Prefeito, Luciano Bispo, à época, viu-o jogando e
o convidou para o Itabaiana.
José Augusto Bispo dos Santos, sabedor que o
tricolor, nesse período, não honrava os salários dos jogadores, não topou.
Filho de família humilde, precisava trabalhar para o sustento da família e para a continuação dos seus estudos.
O time do Itabaiana (o tricolor da serra) em 1970.
Filho de família humilde, precisava trabalhar para o sustento da família e para a continuação dos seus estudos.
O time embrião, que faria história. Nele já vemos : o goleiro Marcelo, o zagueiro Paulo, o ponta Edmílson, o tanque Horácio e Gustinho.
Entretanto, o time do
Confiança, da Capital, veio buscar o atleta no início de janeiro de 1968.
O pequeno galego jogou no Dragão, na época de Evangelista, Hélio,
Sabará, sendo campeão no 1º turno.
Foi quando o emprego não surgiu até setembro e decidiu seu retorno à Itabaiana.
Treinando e descansando, assim será o carnaval dos atletas do Itabaiana, acumulando forças para a temporada de 1974.
O timaço do Itabaiana no Estádio rei Pelé pela Copa Nordeste de 1971.
Mas, José Augusto não ficou no Dragão, pois tinha como meta um emprego numa fábrica.
O camisa 5 do Sergipe cabeceia, Gustinho a esquerda, observa no jogo pelo campeonato Sergipano de 1972.
O Time do Tricolor da Serra que sagrou-se Campeão Sergipano em 1973.
Retornou ao antigo ofício, todavia aí resolveu atender ao pedido do Prefeito e no dia 24 de setembro daquele ano, jogou pelo tricolor em Arapiraca e aí ...
...assinou seu primeiro contrato como profissional e terminou campeão sergipano.
Gustinho observa o treino do Goleiro Wilson. (1974)
A partir de 1974, com a sua evolução no futebol, Gustinho (José Augusto)...
Uma das formações do Tremendão em 1974.
...ganhou notoriedade e passou a ser
uma das atrações do tricolor da Serra.
Itabaiana x Bahia jogaram no Batistão pelo Nacional 1974.
Itabaiana x Bahia jogaram no Batistão pelo Nacional 1974.
Era bonito de se ver aquele
pequenino loirinho, cabeça de área (como se ...
chamava na época) ou líbero (camisa
5) comandar o sistema defensivo tricolor e fazer a ligação para os contra-ataques
do referido time.
O Itabaiana vendeu caro a derrota para o Flamengo no Batistão, pelo Nacional 1974. Gustinho, que acompanha o lance, suou a camisa mas não foi recompensado.
O Galeguinho do Tremendão, mostra onde recebeu a entrada do goleiro do Fluminense, num pênalti, onde só o juiz Hélio Cosso não viu.
O volante do Tricolor da Serra foi eleito pela torcida do Estado
como o melhor cabeça de área.
Gustinho baseou seu estilo
de jogo inspirando-se no grande Zito, do Santos de Pelé, que cobria os laterais
e ainda chamava para si a responsabilidade do jogo.
De pé: Wilson, Pedrinho, Gaúcho, Paulo, Messias e Tatica. Agachados: Catarina, Gustinho, Tota, Cagnani e Duda.
De pé: Wilson, Pedrinho, Gaúcho, Paulo, Messias e Tatica. Agachados: Catarina, Gustinho, Tota, Cagnani e Duda.
E chegou a fazer cerca de
28 gols, jogando desta maneira.
Alcino(o grandão), Gustinho(5) e Tatica(8) no jogo pelo Nacional 1975.
O Sergipe era seu time
predileto para o enfrentamento, devido à molecagem dos jogadores rubros os
quais sempre chamavam os jogadores tricolores de tabaréus.
O Itabaiana venceu o Remo por 1 x 0, mantendo a escrita no Batistão. Gustinho (5) acompanha seu companheiro afastar o perigo da área.
Depois da final de 1973, onde o tricolor impediu o
tetracampeonato do Sergipe, é que a rivalidade aumentou e o time rubro pagou um
preço alto.
Uma das formações do Itabaiana em 1977.
O Itabaiana venceu o Remo por 1 x 0, mantendo a escrita no Batistão. Gustinho (5) acompanha seu companheiro afastar o perigo da área.
Aquilo mexia com os brios dos tricolores e, graças a isto, criou-se uma rivalidade entre o Sergipe e o Itabaiana.
Uma das formações do Itabaiana em 1977.
Gustinho foi um jogador tão excepcional que, raramente, era incomodado pelas duas
maiores torcidas do Estado, a do Sergipe e a do Confiança.
Para Gustinho,
além da honra de fazer parte do primeiro time sergipano a jogar no Maracanã
(contra o Fluminense) pelo campeonato nacional de 1974, ...
O elenco Campeão Sergipano de 1979. Gustinho é o terceiro sentado da direita para a esquerda.
...sua partida de maior emoção foi ganhar do tricampeão Brasileiro,o Internacional de Porto Alegre, no Beira Rio, também pelo nacional (1980).
O elenco Campeão Sergipano de 1979. Gustinho é o terceiro sentado da direita para a esquerda.
...sua partida de maior emoção foi ganhar do tricampeão Brasileiro,o Internacional de Porto Alegre, no Beira Rio, também pelo nacional (1980).
O campeão sergipano de 1979 entra em campo, Gustinho segura a bandeira.
Gustinho colecionou, dentre outros títulos:
- Campeão Sergipano de 1969.
- Campeão do Nordeste de 1971.
- Campeão do Nordeste de 1971.
- Vice-campeão do Norte
Nordeste de 1971.
- Campeão Sergipano de 1973.
- Pentacampeão de 1978 a 1982.
Um dos times do Itabaiana na campanha de 1980.
Gustinho (José Augusto Bispo dos Santos) vive hoje em sua querida Itabaiana, cercado daqueles que o amam.
Em 1980, o apoiador ao lado do Técnico Juan Celly.
Uma das formações do Tricampeão Sergipano.
Uma das formações do Itabaiana na campanha de 1981.
Itabaiana 1981. Em pé: Marcelo, Esmerino, Ademir, Luizão, Amaute e Gustinho. Agachados: Toinho, Deri, Ubirani, Angioleti e Gilmar
Uma das formações do Tricolor da Serra na campanha do Penta de 1982.
Uma das formações do Tricolor da Serra na campanha do Penta de 1982.
O capitão Gustinho com a taça do pentacampeonato de 1982.
O elenco Itabaianense Pentacampeão sergipano de 1982.
1982 - José Augusto Bispo dos Santos (Gustinho) se despede dos gramados.
Gustinho em uma conversa informal com o Professor Eudo Robson, ...
... na hospitaleira cidade de Itabaiana na gráfica de Fefi.
O reconhecido torcedor número 1, passa seus conhecimentos com todo amor.
O reconhecido torcedor número 1, passa seus conhecimentos com todo amor.
FONTE DAS IMAGENS
Arquivo pessoal de Francisco Tavares da Costa.
Arquivo pessoal do Professor Eudo Robson.
Jornal o Serrano.
Jornal da Cidade.
Jornal de Sergipe.
Revista Placar (Editora Abril)
FONTE DOS TEXTOS
Jornal da Cidade.
Jornal de Sergipe.
Professor Eudo Robson
AGRADECIMENTO ESPECIAL AO ESCRITOR, BIOGRAFO E CORDELISTA CARLOS MENDONÇA PELA SEMPRE INESTIMÁVEL COLABORAÇÃO!
Arquivo pessoal de Francisco Tavares da Costa.
Arquivo pessoal do Professor Eudo Robson.
Jornal o Serrano.
Jornal da Cidade.
Jornal de Sergipe.
Revista Placar (Editora Abril)
FONTE DOS TEXTOS
Jornal da Cidade.
Jornal de Sergipe.
Professor Eudo Robson
AGRADECIMENTO ESPECIAL AO ESCRITOR, BIOGRAFO E CORDELISTA CARLOS MENDONÇA PELA SEMPRE INESTIMÁVEL COLABORAÇÃO!
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